segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Ultra-Sonografia dos vasos poplíteos.

Na avaliação dos vasos periféricos como os vasos poplíteos primeiramente devemos conhecer a anatomia. A artéria poplítea é um ramo da artéria femoral temos no membro inferior direito e esquerdo. Sendo visualizado pelo aparelho de ultrassonografia com efeito Doppler de vasos colorido e pulsátil. 
Na figura à esquerda temos na fossa poplítea visível a artéria a esquerda e veia poplítea à direita da artéria poplítea.  
Assim conhecendo a anatomia podemos confirmar pela ultrassonografia com efeito Doppler pulsátil, colocando o transdutor linear  na o eixo longitudinal paralela as artérias e veias poplíteas. Esta manobra para verificação dos fluxos arterial e venoso poderão ser realizados na ultrassonografia do joelho quando examinamos a fossa poplítea direita ou esquerda ou na ultrassonografia de vasos dos membros inferiores com Doppler. 

Objeto desta postagem é a monobra compressiva para avaliação dos vasos poplíteos, pela manobra compressiva destes vasos para verificar a existência ou suspeita da trombose venosa profunda. (TVP).  Procedimento: 

1) Paciente em decúbito ventral, com o efeito Doppler colorido colocamos o transdutor linear no eixo longitudinal.  
2) Identificar a veia e artéria poplítea, podendo utilizar o Doppler pulsátil para diferenciar a artéria da veia poplítea, a artéria possui efeito pulsátil e não colaba pela manobra compressiva do transdutor. A veia não possui pulso e colaba facilmente pela compressão do transdutor na ausência de patologias.
                 Figura  03
3) Compressão do transdutor que fará colabamento venoso normalmente permanecendo a pulsação da artéria poplítea. Quando não ocorrer o colabamento há possibilidade de existir TVP (Trombose venosa profunda).
  
Nesta figura à esquerda temos pelo efeito Doppler a identificação da artéria poplítea abaixo e acima a veia poplítea ambas imagens sem a manobra compressiva.

                                                                                                                                                                                                                                                                                            Figura  05

Na figura 04 à esquerda temos o inicio da compressão pelo transdutor levemente levando ao afinamento da luz da veia poplítea acima da artéria que permanece com o mesmo calibre.
Na figura 05 confirmando o vaso abaixo a artéria poplítea e acima na figura a veia poplítea. >>>  
              Figura 06                    
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Na figura 06 temos o colabamento da veia poplítea em 90 por cento(%) confirmando assim a ausência da trombose venosa profunda.

O protocolo padrão nos pacientes com suspeita de TVP é examinar não apenas as veias da extremidade inferior, mas todo o membro inferior e a pelve. Ocasionalmente isto irá descobrir a causa da TVP, como uma massa pélvica levando a obstrução do fluxo na veia poplítea.
No seguimento do exame de ultrassonografia da região poplítea mesmo nas pequenas lesões, como uma trombose isolada de uma veia muscular, podem causar dores agudas.
Cisto de Baker são particularmente comuns nos pacientes com artrite reumatóide, neste cisto há uma comunicação do colo com o espaço articular posterior do joelho.
Colo de comunicação articular entre o músculo gastroquinêmico medial e o tendão do músculo semi membranoso.
O método de compressão dos vasos poplíteos é de grande ajuda na suspeita e investigação para TVP sendo de fácil manejo, baixo custo e especificidade considerado.